terça-feira, 21 de agosto de 2012

Documentário sobre a Feira Livre


A Origem da Feira Livre


As primeiras referências às feiras aparecem em meio ao comércio e às festividades religiosas. Esses eventos têm origem na Europa durante a Idade Média e tiveram papel fundamental no desenvolvimento das cidades e no chamado renascimento comercial do século XIII. Quando os camponeses não conseguiam vender nos mercados a produção excedente, trocavam por outros produtos nas ruas a um preço mais baixo. Com isso, as trocas comerciais realizadas nos centros urbanos possibilitaram a padronização dos meios de troca e incentivaram a criação de uma estrutura bancária.
Atribui-se a idade média a origem das feiras livres, tendo em vista que na época dos faraós no período escravagista, bem como na fase do feudalismo, não existiam tão acirradamente as feiras.

A origem das feiras livres no Brasil confunde-se com a própria história. Desde o período do Brasil Colônia, elas multiplicaram-se, assumindo importante papel, não apenas no abastecimento dos primeiros adensamentos humanos, mas como fundamental elemento que estrutura a própria organização social e econômica das populações. Mesmo hoje, em plena sociedade da informação e da economia globalizada, as feiras persistem como um traço sócio-cultural que identifica regiões e realidades muito distantes.

A feira-livre é sem dúvida um dos traços mais marcantes do período medieval em Santo Estevão, no século passado era realizada aos domingos, ao lado da Igreja Matriz, onde também se encontrava o antigo cemitério, até quando foi construída a Praça Sete de Setembro, juntamente com a construção do Mercado Municipal em 1924, pelo Intendente Temístocles Pires de Cerqueira, cuja finalidade era o assentamento das feiras-livres, mas só a partir de 1935 a feira-livre principal passou a ser realizada aos sábados, permanecendo até hoje. O dia de sábado, portanto continua sendo o maior dia de expressão comercial do município, o dia de negócios, entretenimento e relacionamento social.