segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ORIGEM DAS CASAS DA VILA


No ano de 1739, acossado pela seca padre José da Costa de Almeida, abandonou suas terras e veio instalar-se nas proximidades do Riacho Salgado, onde construiu uma humilde casa para morar, um curral e uma capela, trazendo consigo uma imagem de Santo Estevão, seu santo de orações que deu nome a nossa terra. Devido ao local apropriado e de fácil acesso conseguiu reunir pessoas que antes andavam léguas para terem acesso a freguesias mais próxima que era a de Cachoeira ou Itapororocas. A parti daí o padre deu permissão para que os fazendeiros construíssem casas de pouso no adro da fazenda (ao redor da capela). Essas casas eram usadas pelos fazendeiros e suas famílias nas épocas dos festejos religiosos (casamentos, batizados, natal, quaresma etc.). Com o passar do tempo os fazendeiros colocaram rendeiros para morar em suas casas de pouso e assim contribuindo para o povoamento e surgimento do comercio.







Ainda hoje na Praça da Bandeira popular Praça da Lua, percebe-se através das casas em meia parede, do tamanho das casas, do telhado único que ainda prevalece em muitas delas a arquitetura e a organização em circulo ao redor da Igreja Matriz.

“RUA DAS QUINZE”


Rua Genésio Cardoso conhecida como Rua das Quinze, pelo fato de no século XVIII, nos meados do ano 1751, com o crescimento da vila de Santo Estevam do Jacuhype (como era chamado antigamente), foi necessário a organização da vila com aberturas de ruas. Abriu-se então a primeira rua que dava acesso as fazendas, em seguida a segunda rua que dava acesso as outras freguesias. Daí então surgiu a terceira rua que ficava um pouco mais isolada da capela e de todo o trajeto do comercio. Nessa rua foram construídas exatamente quinze casas, dando origem ao nome popular Rua das Quinze.
Por ser a rua mais isolada da época começou a seusada como prostíbulo por mulheres que eram deserdadas da família e precisavam se sustentar.







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